terça-feira, 11 de setembro de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
II ENCONTRO - CULTURA DA UNICIDADE
Congresso
Ayahuasqueiro e Preparo
Garante
a sua inscrição – o espaço é limitando.
Atividades:
a)
Um preparo de Ayahuasca (inclusive experimental, com algumas panelas montadas
com plantas destratadas – previamente secas ao sol e guardadas alguns meses
para essa finalidade) – O preparo será menor de que o anterior para permitir um
apuro completo e justo acabamento do chá.
Atividades educativas mais formais:
2) O que é facilitar uma cerimônia na Sociedade Panteísta Ayahuasca?
Uma explanação do que vem a ser facilitar uma cerimônia do ponto de vista dessa Sociedade anfitriã – iniciando da explanação do eixo de perspectiva metafísica cosmo-existencial que nos caracteriza.
3) Metafísica Andina ou Indígena (pré-colombiana) versus Metafisica Ocidental (tomista e kantiana).
Esperamos, todos juntos em união, proporcionar mais um evento digno de nota e memorável.
Aguardamos a sua inscrição.
Chegada:
poderá se chegar na sexta-feira dia 13 e voltar na segunda-feira dia 16.
Estejam todos muito bem vindo.
Estejam todos muito bem vindo.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Livro sobre psicoterapia inédita será lançado no Recife
Livro sobre psicoterapia inédita será lançado no Recife
A união de fragmentos da filosofia, psicologia, medicina, artes plásticas, literatura e admiração profunda da natureza deu origem à terapia cosmo-existencial, uma abordagem que busca a cura a partir da sensibilidade estética, quebra de padrões culturais e reconhecimento do poder de ser humano.
O livro “Essência e Perspectiva Metafísica em Psicoterapia – Psicodinâmica e abordagem cosmo-existencial, uma nova matriz” escrito pelo médico e filósofo francês Régis Alain Barbier propõe um novo modelo de terapia que difere essencialmente das convencionais. A partir de uma nova perspectiva metafísica, um novo mito, reinstala a antiga prática filosófica do circulo dialógico praticada pelos pré-socráticos e usa como base o princípio da unicidade, observado anteriormente pelos jônicos, taoístas, budistas e por Spinoza.
Para entender o fio condutor dessa nova proposta é preciso estar ciente de que a perspectiva metafísica cosmo-existencial tem como base conceitos que se contrapõem ao dogma fundador da cultura vigente, o dualismo. Filosoficamente confirmado por Kant, o mito dualista faz uma separação radical entre a humanidade e a esfera criativa, divina, condicionando deveres, possibilidades, desejos, infrações e castigos, oferecendo suporte à cultura dominante, representativa, e às religiões de massa.
A crítica que o autor faz à psicanálise caminha nessa direção. O mito dualista, introjetado e não desafiado por Freud tem sido levado adiante através dos conceitos psicanalíticos, onde, no final das contas, os resultados acabam sendo um consolo. “A terapia cosmo-existencial é, possivelmente, a única que possui uma vastidão igual ou superior à obra psicanalítica, com o diferencial de dialogar com as coordenadas que fundamentam a cultura, geradoras notórias de sofrimentos, apontando um fracasso”, afirma Barbier.
O livro propõe um novo paradigma onde a diversidade, a unicidade e a igualdade afirmam tendências sociais diretoras. A experiência da unicidade, integração entre o ser e o cosmos, auxilia o indivíduo a resgatar uma visão elevada e heroica de si mesmo, estabelecendo o autorrespeito, a responsabilidade, a aptidão de desenhar compromissos, compreender a necessidade evolutiva do perdão, da superação e do desapego.
O estudo de caso mostrado no livro desperta emoção. Através de exercícios práticos e diálogos profundos, que foram gravados e transcritos, é possível acompanhar passo a passo a história do paciente que recebeu o nome de Gilmar. Em crise, perdido em repetições, vícios, memórias negativas, traições, complexidades, ele começa a desfazer a trama, se libertar de condicionamentos advindos de antigos padrões, desenvolver uma razão qualificada, congruente, passa a admirar o belo e recriar narrativas que iluminam o fundo da caverna onde os distúrbios e neuroses apareciam agigantados como coisas reais e difíceis, nada sendo além de representações.
Sobre o autor
Régis Alain Barbier nasceu em Besançon, França, mora em Recife desde 1972. Cursou filosofia antiga, supervisado por Keith Seddon, The Stoic Foundation, London - Great Britain; especialista, pós-graduado em filosofia clínica pelo Instituto Packter; formado em filosofia pela Faculdade de Filosofia São Miguel Arcanjo – Anápolis, Goías. Cursou L’école des Beaux-Arts de Besançon – França.
Médico, graduado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); titulado especialista pelo Colégio Brasileiro de Acupuntura; especialista pela Sociedade de Endocrinologia e Metabologia Brasileira e Associação Médica Brasileira. Foi professor da UFPE, autor de palestras, artigos na área médica, filosófica e estudioso de métodos psicológicos como abordagem centrada na pessoa, hipnose ericksoniana, clássica e formas filosóficas de espiritualismo como o taoísmo, budismo e panteísmo.
É presidente fundador da Sociedade Panteísta Ayahuasca, primeira entidade oficial Panteísta da América do Sul, criada em 2001 e iniciador do Movimento Filosófico Essencialista explicitado no site www.essencialismo.org.br. É também autor dos livros “De Habilis à Sapiens, a Anamnese de uma Crise”, “Panteísmo, a Religiosidade do Presente”, “Antropologia - Ciência e Arte Existencial” e de títulos ainda inéditos.
_____
O Lançamento será na próxima sexta-feira 16 de março às 19h na Livraria Cultura.
Maiores informações com Claudia Vital - (81) 99251069 - falaclaudinha@hotmail.com
A união de fragmentos da filosofia, psicologia, medicina, artes plásticas, literatura e admiração profunda da natureza deu origem à terapia cosmo-existencial, uma abordagem que busca a cura a partir da sensibilidade estética, quebra de padrões culturais e reconhecimento do poder de ser humano.
O livro “Essência e Perspectiva Metafísica em Psicoterapia – Psicodinâmica e abordagem cosmo-existencial, uma nova matriz” escrito pelo médico e filósofo francês Régis Alain Barbier propõe um novo modelo de terapia que difere essencialmente das convencionais. A partir de uma nova perspectiva metafísica, um novo mito, reinstala a antiga prática filosófica do circulo dialógico praticada pelos pré-socráticos e usa como base o princípio da unicidade, observado anteriormente pelos jônicos, taoístas, budistas e por Spinoza.
Para entender o fio condutor dessa nova proposta é preciso estar ciente de que a perspectiva metafísica cosmo-existencial tem como base conceitos que se contrapõem ao dogma fundador da cultura vigente, o dualismo. Filosoficamente confirmado por Kant, o mito dualista faz uma separação radical entre a humanidade e a esfera criativa, divina, condicionando deveres, possibilidades, desejos, infrações e castigos, oferecendo suporte à cultura dominante, representativa, e às religiões de massa.
A crítica que o autor faz à psicanálise caminha nessa direção. O mito dualista, introjetado e não desafiado por Freud tem sido levado adiante através dos conceitos psicanalíticos, onde, no final das contas, os resultados acabam sendo um consolo. “A terapia cosmo-existencial é, possivelmente, a única que possui uma vastidão igual ou superior à obra psicanalítica, com o diferencial de dialogar com as coordenadas que fundamentam a cultura, geradoras notórias de sofrimentos, apontando um fracasso”, afirma Barbier.
O livro propõe um novo paradigma onde a diversidade, a unicidade e a igualdade afirmam tendências sociais diretoras. A experiência da unicidade, integração entre o ser e o cosmos, auxilia o indivíduo a resgatar uma visão elevada e heroica de si mesmo, estabelecendo o autorrespeito, a responsabilidade, a aptidão de desenhar compromissos, compreender a necessidade evolutiva do perdão, da superação e do desapego.
O estudo de caso mostrado no livro desperta emoção. Através de exercícios práticos e diálogos profundos, que foram gravados e transcritos, é possível acompanhar passo a passo a história do paciente que recebeu o nome de Gilmar. Em crise, perdido em repetições, vícios, memórias negativas, traições, complexidades, ele começa a desfazer a trama, se libertar de condicionamentos advindos de antigos padrões, desenvolver uma razão qualificada, congruente, passa a admirar o belo e recriar narrativas que iluminam o fundo da caverna onde os distúrbios e neuroses apareciam agigantados como coisas reais e difíceis, nada sendo além de representações.
Sobre o autor
Régis Alain Barbier nasceu em Besançon, França, mora em Recife desde 1972. Cursou filosofia antiga, supervisado por Keith Seddon, The Stoic Foundation, London - Great Britain; especialista, pós-graduado em filosofia clínica pelo Instituto Packter; formado em filosofia pela Faculdade de Filosofia São Miguel Arcanjo – Anápolis, Goías. Cursou L’école des Beaux-Arts de Besançon – França.
Médico, graduado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); titulado especialista pelo Colégio Brasileiro de Acupuntura; especialista pela Sociedade de Endocrinologia e Metabologia Brasileira e Associação Médica Brasileira. Foi professor da UFPE, autor de palestras, artigos na área médica, filosófica e estudioso de métodos psicológicos como abordagem centrada na pessoa, hipnose ericksoniana, clássica e formas filosóficas de espiritualismo como o taoísmo, budismo e panteísmo.
É presidente fundador da Sociedade Panteísta Ayahuasca, primeira entidade oficial Panteísta da América do Sul, criada em 2001 e iniciador do Movimento Filosófico Essencialista explicitado no site www.essencialismo.org.br. É também autor dos livros “De Habilis à Sapiens, a Anamnese de uma Crise”, “Panteísmo, a Religiosidade do Presente”, “Antropologia - Ciência e Arte Existencial” e de títulos ainda inéditos.
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O Lançamento será na próxima sexta-feira 16 de março às 19h na Livraria Cultura.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Sociedade Panteísta Ayahuasca realiza sua primeira cerimônia de casamento
No dia 13 de novembro de 2011, na Praia de Carneiros/PE, aconteceu o primeiro casamento celebrado pela Sociedade Panteísta Ayahuasca. O ritual foi elaborado e conduzido pelo presidente fundador da Sociedade, Régis Alain Barbier. Em aproximadamente 45 minutos foi possível assistir uma cerimônia inédita e nada convencional.
Dentro de um círculo de pétalas, cercados por tochas, bandeiras, ao som da batida de um gongo, os noivos, Liza Rolim Baggio e Renato Corrêa olhavam para o sacerdote que iniciava o ritual evocando os principais elementos da natureza, a começar pelo fogo. “A tocha agora acesa, simboliza o grande processo vital universal, energia que se transcreve desde o início dos tempos, vindo do incógnito, até gerar a vida biológica planetária, gerando as plantas, os animais e os seres humanos, e, hoje, agora, liderando um círculo vivo, de luz, festa e alegria. Que todos possam sentir a luz e a fraternidade, a harmonia, exuberantes, atuais e presentes em toda a natureza”.
Tudo ali possuia um significado, cada cor de bandeira, posição dos objetos, sonoridade. O pôr do sol, o vento que soprava do mar revelavam a essência daquele momento. “Dar e receber, são duas faces do mesmo fenômeno. Sapiens é entender que os princípios da natureza circulam em nós e no todo, eternamente, além do que possamos imaginar: reverenciamos o imenso e o incógnito com respeito e profunda admiração. Sentimento agora festejado e afirmado com uma queima de essência, um movimento em busca do sublime”.
As novidades ganharam a atenção dos convidados, que também interagiam com o ritual. Todos participavam de alguma forma, seja apanhando um punhado de vapor do incenso e lançando a essência ao ar ou atirando gotas de água nas flamas da tocha. Através de um momento intitulado de “cesta de desejos” os presentes se aproximavam voluntariamente dos noivos para lhes desejarem votos de amor, compreensão, companheirismo e felicidade.
Foi uma cerimônia inesquecível, fora do lugar comum, diferente de muitas, onde não é raro observar pessoas entediadas ou impacientes vislumbrando a bênção final. Para finalizar, o sacerdote fez a consagração usando estas palavras. “Estar sempre pronto a conscientizar-se do que deve ser modificado, aperfeiçoado, em perspectivas, horizontes e visões mais amplos, é prática fundamental, solidificando esta união. Uma prática filosófica que opera cultivando e ofertando o melhor de si ao outro, e, por extensão imediata, por identidade de virtude e saber, ao grandioso universal, ao Cosmos”.
Casório Panteísta
Pôr do sol, domingo, barulho de mar
Tarde turquesa, caminho de flores, vento a soprar
Pessoas ao vento, fogo nas tochas aguardando o luar
Olhos atentos, vestido de renda, flor no cabelo, pai e mãe a levar
A admirável menina que em frente seguia rumo ao altar
Altar de pétalas e areia, bonito que era na frente do mar
Mar de Afrodite que a todos consente o prazer de amar
E o doce menino de pele riscada, sorriso dourado, feliz a esperar
Cantos soavam por entre os coqueiros buscando chamar
Pra aquele momento de fogo, água, terra, céu e vento
Onde amor toma tento e resolve juntar
Reunir sentimentos, famílias e amigos pra abençoar
Nenhuma palavra, nem este soneto poderão expressar
A natureza mais bela é a que se vê ao amar
____________________
Além de casamentos, a Sociedade Panteísta Ayahuasca realiza batizados e cerimônias fúnebres. Maiores informações com Régis Alain Barbier:
barbier-ra@uol.com.br / (81) 99771033.
Dentro de um círculo de pétalas, cercados por tochas, bandeiras, ao som da batida de um gongo, os noivos, Liza Rolim Baggio e Renato Corrêa olhavam para o sacerdote que iniciava o ritual evocando os principais elementos da natureza, a começar pelo fogo. “A tocha agora acesa, simboliza o grande processo vital universal, energia que se transcreve desde o início dos tempos, vindo do incógnito, até gerar a vida biológica planetária, gerando as plantas, os animais e os seres humanos, e, hoje, agora, liderando um círculo vivo, de luz, festa e alegria. Que todos possam sentir a luz e a fraternidade, a harmonia, exuberantes, atuais e presentes em toda a natureza”.
Tudo ali possuia um significado, cada cor de bandeira, posição dos objetos, sonoridade. O pôr do sol, o vento que soprava do mar revelavam a essência daquele momento. “Dar e receber, são duas faces do mesmo fenômeno. Sapiens é entender que os princípios da natureza circulam em nós e no todo, eternamente, além do que possamos imaginar: reverenciamos o imenso e o incógnito com respeito e profunda admiração. Sentimento agora festejado e afirmado com uma queima de essência, um movimento em busca do sublime”.
As novidades ganharam a atenção dos convidados, que também interagiam com o ritual. Todos participavam de alguma forma, seja apanhando um punhado de vapor do incenso e lançando a essência ao ar ou atirando gotas de água nas flamas da tocha. Através de um momento intitulado de “cesta de desejos” os presentes se aproximavam voluntariamente dos noivos para lhes desejarem votos de amor, compreensão, companheirismo e felicidade.
Foi uma cerimônia inesquecível, fora do lugar comum, diferente de muitas, onde não é raro observar pessoas entediadas ou impacientes vislumbrando a bênção final. Para finalizar, o sacerdote fez a consagração usando estas palavras. “Estar sempre pronto a conscientizar-se do que deve ser modificado, aperfeiçoado, em perspectivas, horizontes e visões mais amplos, é prática fundamental, solidificando esta união. Uma prática filosófica que opera cultivando e ofertando o melhor de si ao outro, e, por extensão imediata, por identidade de virtude e saber, ao grandioso universal, ao Cosmos”.
Casório Panteísta
Pôr do sol, domingo, barulho de mar
Tarde turquesa, caminho de flores, vento a soprar
Pessoas ao vento, fogo nas tochas aguardando o luar
Olhos atentos, vestido de renda, flor no cabelo, pai e mãe a levar
A admirável menina que em frente seguia rumo ao altar
Altar de pétalas e areia, bonito que era na frente do mar
Mar de Afrodite que a todos consente o prazer de amar
E o doce menino de pele riscada, sorriso dourado, feliz a esperar
Cantos soavam por entre os coqueiros buscando chamar
Pra aquele momento de fogo, água, terra, céu e vento
Onde amor toma tento e resolve juntar
Reunir sentimentos, famílias e amigos pra abençoar
Nenhuma palavra, nem este soneto poderão expressar
A natureza mais bela é a que se vê ao amar
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Além de casamentos, a Sociedade Panteísta Ayahuasca realiza batizados e cerimônias fúnebres. Maiores informações com Régis Alain Barbier:
barbier-ra@uol.com.br / (81) 99771033.
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